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Fauna e Flora

Fauna

Folivora é uma subordem de mamíferos, da ordem Pilosa, cujas espécies são conhecidas popularmente por preguiça, bicho-preguiça, aí2 , aígue2 e cabeluda2 .

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (a embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça).

De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

A capivara (nome científico: Hydrochoerus hydrochaeris), também chamada de carpincho, capincho, beque, trombudo, caixa, cachapu, porco-capivara, cunum e cubu, é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores considera que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude. Extremamente adaptável, pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo homem.

É o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm na altura da cernelha. A pelagem é densa, de cor avermelhada a marrom escuro. É possível distinguir os machos por conta da presença de uma glândula proeminente no focinho apesar do dimorfismo sexual não ser aparente. Existem uma série de adaptações no sistema digestório à herbivoria, principalmente no ceco.

As raposas são animais mamíferos omnívoros pertencentes à família Canidae. São Vulpídeos de porte médio, caracterizados por um focinho comprido e uma cauda longa e peluda. Também apresentam como particularidade suas pupilas ovais, semelhantes às pupilas verticais dos felídeos.

De cerca de 37 espécies reconhecidas como raposas, somente 12 pertencem ao gênero Vulpes das "raposas verdadeiras", do qual a raposa vermelha é a mais comum.

A Caça à raposa, considerada uma tradição da Inglaterra, foi proibida em 2005 pelo Parlamento Britânico por violar os direitos dos animais propostos pela UNESCO. Na Escócia, a caça à raposa já havia sido proibida alguns anos antes. Entretanto, a despeito de alguns países proibirem o comércio, muitas raposas e fenecos continuam a ser vendidos na Rússia e nos Estados Unidos como animais de estimação.

As raposas sul-americanas, embora sejam canídeos, não pertencem ao gênero Vulpes. Por essa razão, biologicamente, são consideradas "falsas raposas". Seu gênero é denominado Pseudalopex (pseud =falso - alopex =raposa). O nome popular foi atribuído às raposas por sua semelhança tanto física quanto comportamental com as raposas do hemisfério Norte.

O Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucos) é um grande pica-pau da ordem Piciforme e da família Picidae. Conhecido também como Pica-pau-de-garganta-preta. Encontra-se desde o sul do Panamá até o norte da Argentina e em Trinidad.

Flora

O caju  é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto.

O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.

 

Quando chegaram ao Brasil, os portugueses se depararam com uma árvore que produzia um corante vermelho utilizado na indústria têxtil e uma madeira resistente de cor forte e muito semelhante a brasas em fogo, portanto, nada mais natural do que terem transposto o nome de Pau–Brasil (Caesalpinia echinata L) para a planta aqui encontrada, batizando posteriormente nosso país com esse lindo nome.

Até 1530, o Pau–Brasil foi a única riqueza explorada na nova terra descoberta, sendo inclusive, responsável pela instalação da primeira forma de organização administrativa realizada pelo Governo Português, cujo objetivo era afastar a ameaça de perda das terras descobertas para outros países que também exploravam o comércio dessa planta.

A exploração da cana–de–açúcar, após a instalação das capitanias hereditárias, não diminuiu o ciclo da exploração do Pau–Brasil, como faz crer a maioria dos livros de história. Na verdade, um ciclo conviveu com o outro durante séculos.

Sendo o comércio do Pau–Brasil monopólio da Coroa Portuguesa e, pela necessidade dessa Coroa levantar recursos financeiros imediatos, a mesma impedia, muitas vezes, o embarque do açúcar brasileiro e o substituía pelo embarque do Pau–Brasil.

A importância econômica do Pau–Brasil foi de tal ordem que a partir de 1511, na Europa, já não mais se referiam a esta localidade como Terra de Santa Cruz e, sim, Terra do Brasil e logo em seguida apenas Brasil.

O Pau–Brasil foi explorado durante 375 anos ininterruptos de forma desordenada e selvagem, o que veio a provocar o seu atual estado de extinção do habitat natural, pois se estendia na faixa litorânea brasileira desde o Estado do Rio Grande do Norte até o Estado do Rio de Janeiro.

Hoje existem programas de organizações que levantam a quantidade dessa espécie no seu estado natural, assim como repovoam áreas degradadas com essa e outras espécies ameaçadas de extinção.

 

A manga é o fruto da mangueira (Mangifera indica L.), árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil, em Angola, em Moçambique e em outros países tropicais. O nome da fruta vem da palavra do idioma malaiala manga e foi popularizada na Europa pelos portugueses, que conheceram a fruta em Kerala (que conseguiram pelas trocas de temperos).

A manga é a fruta nacional da Índia, Filipinas e Paquistão. São encontradas menções a ela em canções do século IV em poemas escritos em sânscrito, por poetas como Kalidasa. Se acredita ter sido provada por Alexandre, o Grande (século 3 aC) e o peregrino chinês Xuanzang (7 º século dC). Mais tarde, no século 16, o imperador mogol, Akbar plantou 100.000 árvores de manga em Darbhanga, Bihar em um lugar agora conhecido como Lakhi Bagh.1

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